Valerie tinha trĂªs anos de idade quando foi levada de Paris para Londres, durante a Segunda Guerra Mundial. Agora, aos vinte anos e sozinha no mundo, ela se candidata, com nome falso, a uma vaga de emprego na livraria do avĂ´, Vincent Dupont. Ele Ă© seu Ăºnico parente vivo e a Ăºnica pessoa que sabe o que realmente aconteceu com seus pais biolĂ³gicos. Ă€ medida que passa a conhecer melhor o ranzinza e reservado Dupont, Valerie vai puxando o fio da prĂ³pria histĂ³ria.
Mas essa histĂ³ria nĂ£o se completa: qual seria o segredo devastador que Vincent estava disposto a tudo para esconder?
Esta Ă© uma comovente histĂ³ria de amor, medo e coragem em tempos de guerra. O Segredo da Livraria de Paris vai levar vocĂª para essa icĂ´nica cidade dos anos 1940 e 1960. VocĂª vai chorar de emoĂ§Ă£o, vai rir, se admirar e perder o fĂ´lego em diversos momentos dessa leitura impossĂvel de ser interrompida.
O Segredo da Livraria de Paris
Ano: 2020
PĂ¡ginas: 208
Idioma: portuguĂªs
Editora: Gutenberg
Valerie
vai entender o amor que a trouxe ao mundo e, praticamente, viver um amor bem
parecido.
Se
vocĂª acha que um livro que tem a Segunda Guerra como contexto histĂ³rico nĂ£o
pode aquecer o seu coraĂ§Ă£o, O segredo da Livraria de Paris estĂ¡ aĂ para provar
o contrĂ¡rio.
Valerie
tem origem francesa, mas foi criada na Inglaterra pela tia que ela acreditava
ser sua Ăºnica parente viva. AtĂ© ela descobrir que o seu avĂ´ ainda estĂ¡ vivo e,
por um acaso do destino, estĂ¡ procurando uma ajudante para a sua livraria em
Paris.
Decidida
a desvendar os mistĂ©rios que envolvem a sua origem, Valerie deixa para trĂ¡s a
Inglaterra e um amor nĂ£o correspondido pelo seu melhor amigo e jornalista
Freddy. Utilizando nome falso e se fazendo passar por uma pesquisadora, em meio
a muitas discussões hilĂ¡rias sobre literatura, relatos da melhor amiga de sua
mĂ£e e um antigo diĂ¡rio, ela vai conhecendo o seu avĂ´ enquanto faz incrĂveis descobertas
sobre a Paris de 1940, momento da ocupaĂ§Ă£o nazista e as dificuldades em manter
uma livraria aberta nesse perĂodo tĂ£o conturbado, e o porquĂª de ela ter sido criada
na Inglaterra acreditando nĂ£o existir mais ninguĂ©m da sua famĂlia.
“Os jovens nĂ£o pensam nos velhos desse jeito. NĂ£o veem as cicatrizes deixadas pelo tempo, os sofrimentos, as alegrias. Veem apenas o rosto inexpressivo da velhice.”
A escrita Ă© fluida e
direta ao ponto, com descrições e diĂ¡logos curtos, mas reais, que nos fazem
viajar no tempo e no espaço e entender mais esse perĂodo sombrio da histĂ³ria mundial.
Além de alternar entre dois momentos marcantes para a humanidade.
Mas o melhor da
escrita da Lily Graham Ă© a forma como ela fala desse perĂodo ressaltando o que poderia
existir de bom, como a sororidade, a empatia, o amor que nascia entre as pessoas,
a lealdade das amizades.
Se prepare para
experimentar diversos sentimentos, eu oscilei entre o horror e a repulsa para,
logo em seguida, morrer de amores e encher o coraĂ§Ă£o de esperança, falando da
força do amor, da amizade e da resistĂªncia em funĂ§Ă£o do que se acredita.
Ah que coisa mais linda poder conferir minha primeira resenha desse livro tĂ£o desejado.
ResponderExcluirGostoso saber que mesmo em meio a dor da Segunda Guerra,Ă© possĂvel sim, sentir e viver a vida com a luta ali, dando mais força ainda a personagem!
Espero muito conferir esse livro o quanto antes!!!
beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor