Estamos vivendo novos tempos: a discussĂ£o sobre os direitos das mulheres nĂ£o se concentra mais em grupos especĂficos e a luta feminista amplia seu debate na sociedade. Da violĂªncia contra a mulher Ă cultura do estupro, uma sĂ©rie de questões Ă© tema de conversa frequentes na mĂdia e nas redes sociais. Mas como chegamos atĂ© aqui? Quem nos ajudou nessa trajetĂ³ria? "Lute como uma Garota", de Laura Barcella, reĂºne o perfil de figuras importantes da militĂ¢ncia feminista, abrangendo as pioneiras do sĂ©culo XVIII e as estrelas pop dos dias de hoje, como Frida Khalo, Simone de Beauvoir, Oprah Winfrey e Madonna. E o livro nĂ£o deixa de fora os nomes essenciais da luta no Brasil: em 15 perfis, com nomes como Djamila Ribeiro e Clarice Lispector, a jornalista Fernanda Lopes traz ao pĂºblico um pouco de nossa histĂ³ria. Com ilustrações, prefĂ¡cio de Mary Del Priore e apresentaĂ§Ă£o de Nana Queiroz, Lute como uma Garota mostra a força dessas mulheres.
Lute como uma Garota
60 feministas que mudaram o mundo
Laura Barcellar...
Ano: 2018
PĂ¡ginas: 368
Idioma: portuguĂªs
Editora: Cultrix
Lute como uma garota Ă© uma compilaĂ§Ă£o de minibiografias de 60 mulheres que, de alguma forma, lutaram e ainda lutam para que tenhamos direitos e para que os mesmos sejam respeitados. Dessas 60 mulheres, 15 sĂ£o brasileiras. De maneira eclĂ©tica, nessa lista democrĂ¡tica desfilam mulheres europeias, orientais, do Oriente MĂ©dio e latinas. Pobres e de famĂlias abastadas. Negras, loiras, amarelas, mulatas. Cantoras, atrizes, mĂ©dicas, ativistas sociais, escritoras, professoras, advogadas e com pouca escolaridade. Mulheres.
Leitura obrigatĂ³ria do ponto de vista histĂ³rico para que seja valorizado tudo o que jĂ¡ foi conquistado e como fonte de inspiraĂ§Ă£o para que a luta nunca cesse enquanto nĂ£o houver igualdade e, principalmente, equidade.
" Celebrar o passado Ă© responsabilidade de quem estĂ¡ comprometido com a construĂ§Ă£o do futuro. Essas mulheres sofreram, e seu sofrimento Ă© hoje o nosso festejo para podermos nelas nos inspirar. Elas sĂ£o as artistas que souberam transformar suas lamĂºrias em conquistas. E nos dizem, nas pĂ¡ginas desse livro: vocĂª tambĂ©m pode ser heroica. Porque ser um mulher que transforma o mundo, hoje, nĂ£o exige nada menos que heroĂsmo. "
Lute como uma garota Ă© uma compilaĂ§Ă£o de minibiografias de 60 mulheres que, de alguma forma, lutaram e ainda lutam para que tenhamos direitos e para que os mesmos sejam respeitados. Dessas 60 mulheres, 15 sĂ£o brasileiras. De maneira eclĂ©tica, nessa lista democrĂ¡tica desfilam mulheres europeias, orientais, do Oriente MĂ©dio e latinas. Pobres e de famĂlias abastadas. Negras, loiras, amarelas, mulatas. Cantoras, atrizes, mĂ©dicas, ativistas sociais, escritoras, professoras, advogadas e com pouca escolaridade. Mulheres.
Mas vocĂª pode atĂ©
dizer, querido leitor, que nĂ£o Ă© novidade um livro falado de perfis de grandes
mulheres. Sim, Ă© verdade. Mas o que Lute como uma garota tem de diferente e
especial? O livro traz nĂ£o sĂ³ personalidades conhecidas do grande pĂºblico por
conta de seus feitos, mas também traz perfis inusitados, de mulheres que talvez
vocĂª nunca tenha sequer ouvido falar, mas que sĂ£o de suma importĂ¢ncia para a
histĂ³ria do feminismo e da luta pelos direitos das mulheres. Ainda que algumas
delas nĂ£o se definam como feministas.
“Nunca ocorreria a um homem escrever um livro sobre a situaĂ§Ă£o singular dos homens na humanidade. Se eu quiser me definir, primeiro devo dizer: Sou mulher’. Todas as outras afirmações surgirĂ£o a partir dessa verdade bĂ¡sica.”
Simone de Beauvoir
Além de falar sobre
a vida de cada uma e citar seus grandes feitos, ao final de cada perfil ainda
temos frases marcantes da mulher em questĂ£o.
Leitura obrigatĂ³ria do ponto de vista histĂ³rico para que seja valorizado tudo o que jĂ¡ foi conquistado e como fonte de inspiraĂ§Ă£o para que a luta nunca cesse enquanto nĂ£o houver igualdade e, principalmente, equidade.
Numa Ă©poca onde as mulheres tĂªm aprendido pouco a pouco se valorizarem, um livro assim Ă© como um sopro de esperança a todas nĂ³s!
ResponderExcluirTalvez por isso mesmo, nĂ£o somente apresentar as batalhadoras conhecidas, mas tambĂ©m as "escondidas", provando que todas nĂ³s podemos sim, lutar por um mundo melhor!
Espero ler o livro o quanto antes!
Beijo
Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor