Autor(a): Joshua Rubberman
Editora: Pandorga
Ano: 2014
Número de páginas: 192
Nota: 5/5
Sinopse:
Um
naufrágio... vários mortos, um sobrevivente.
Um homem solitário segue vagando pela terra firme onde o mar o levou.
Desesperado em encontrar um rosto conhecido, inicia uma busca, mas, não
encontra ninguém familiar, para sua surpresa, encontra uma mulher, Sara, e ela se torna sua companheira naquele paraíso
desconhecido, e assim, seguem por dias e dias, sozinhos, alheios ao mundo que
existe além da ilha. O tempo passa e com
a solidão vem a carência, nasce a intimidade e ele se permite, em meio ao nada,
viver intensamente aquele novo amor. Só os dois o início de uma nova vida, como
se nascessem novamente, como se a vida tivesse lhes dado uma nova oportunidade. Mas ele precisa voltar, precisa retomar sua
vida antiga, isso significa deixar para trás sua vida nova, seu novo amor, mas,
uma dúvida segue em sua mente: vai valer a pena voltar? Descubra lendo A Ilha!
A Ilha foi um dos presentes mais lindos de 2014. Recebei este
livro direto do autor com uma dedicatória linda. Fiquei ansiosíssima esperando
a sua chegada e, quando chegou, me arrependi de ter devorado tão rapidamente.
A Ilha conta a
história de Eduardo, que sobreviveu a um naufrágio da embarcação Andrômeda. Quando
ele percebe onde está, ele vai relembrando os fatos e o que fez ele chegar lá.
Automaticamente, a sua reação é encontrar outros sobreviventes mas a única
coisa que ele encontra são restos da Andrômeda e alguns corpos.
Elise é noiva de Eduardo que, até então, também estava
na embarcação. Ele a procura incansavelmente, pedindo aos deuses que a encontre
com vida. Em um momento de extrema felicidade, ele encontra uma mulher, que ele
pensa imediatamente ser sua noiva. Porém, infelizmente ou felizmente, ele não
encontra Elise e sim, Sarah.
Sarah, a mulher
de longos cabelos castanho, é lembrada por Eduardo durante a festa na
embarcação, e a única coisa que ele se recorda é que ela estava acompanhada do
seu irmão. Sozinhos, em uma ilha deserta, os dois viram amigos. Um
cuidando do outro em momentos difíceis, acaba nascendo algo a mais e eles
acabam vivendo como um casal.
''...Seu sorriso é completo, pois ela sorri até com os olhos...''
Os meses passam e a alternativa de sair da ilha acaba se
tornando cada vez mais distante. Com Eduardo e Sarah apaixonados, eles só
querem saber de viver o presente. Mas como sempre há uma luz no fim do túnel,
os dois são resgatados da Ilha e tem que voltar para a vida real. Agora eles
precisam encarar os novos desafios que a vida lhe apresenta: seu emprego, sua família e os outros dois sobreviventes que até então achavam que eles estavam mortos.
A escrita do Joshua é de fácil compreensão, rica em detalhes
e belíssimas descrições. O livro não possui tantos diálogos e eu amei a forma
que ele colocou isso na narrativa, não deixando cansativo. Os capítulos são
pequenos e super gostosos de ler.
Torci tantos pelos personagens! Me encantei com a forma do
Eduardo de enxergar a vida. Uma leveza, uma simplicidade e um caráter incrível.
A diagramação do livro é linda! A primeira página do capitulo é cinza, cheios de imagens de folhas
de bananeiras. O título das divisões dos capitulo se chama Memórias, que de início
eu não entendi, mas depois de ter terminado a leitura, se encaixou
perfeitamente.
Minha dedicatória, o marcador do livro, e a diagramação.
No final do livro, o Eduardo diz o seguinte: ''... Quando eu terminar, eu pego de volta porque sempre que eu estiver triste eu voltarei a ler, e sei que isso me fará novamente feliz...'' É o que eu penso. Irei deixar A Ilha na minha cabeceira para, nos momentos tristes, eu lembrar da sabedoria do Eduardo, e lembrar o quanto a vida é linda e merece ser vivida da melhor forma possível.
Super recomendado!!
Até a próxima.
Nossa, quanta emoção nessa história. Fiquei encantada com seus comentários sobre os personagens. Não esperava que seria tão bom assim. Vou tentar ler.
ResponderExcluirBeijos.
Oi Beth!
ExcluirO livro é lindo e passa muitas lições para ser levada a vida toda.
Dê uma chance a ele sim.
Beijos,
Vic
Obrigado pelo carinho Vic! Ganhei mais uma naufraga então? Apelido carinhoso para os eternos moradores da ilha ;) !
ResponderExcluirOlá Joshua!
ExcluirQue honra você aqui no bloguinho.
Obrigada a você!!
#Somostodosnáufragos
Gostei de Eduardo, achei bem sortudo por ter sido o único a chegar na ilha a salvo e azarado por não achar a Elise, e de como ele encontrou Sarah, já vi uma história parecida, mas em um mangá japonês, já que era ilustrado ficou bem legal e na hora me lembrei dele ao ler a resenha.
ResponderExcluirGostei do final do livro com a quote citada.
Beijos Vic e até mais.
ThaynáQ.
http://leituras-insanas.blogspot.com.br
Oi Thayná!
ExcluirO Eduardo é bem sortudo mesmo. Pensei isso também, mas depois fiquei muito feliz com o rumo das coisas.
Muito Obrigada!
Beijos,
Vic
Pela capa pensava se tratar de um livro de auto-ajuda ou coisa do tipo, nunca achei que poderia ter uma história tão bacana e emocionante como essa, me lembra alguns filmes que tem essa temática só que sem tanto nos envolver com os personagens, a relação entre Sarah e Eduardo nasce em um momento de dificuldade e deve ser gratificante ver o que cada um fará ao ser resgatado, se o sentimento entre eles conseguirá sobreviver ou se cada um seguirá seu caminho, vou me desapegar dos pré-conceitos e dar uma chance a esse livro.
ResponderExcluirOlá David!
ExcluirEngraçado, eu também achei que poderia ser de auto- ajuda. E essa foi a parte bacana, porque o livro me surpreendeu por completo. Dê uma chance para ele mesmo!!
Beijos,
Vic
Ficou uma graça mesmo a diagramação, o detalhe do coqueiro.Não tinha visto ainda resenha do livro e achei interessante. Estou anotando a dica.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Olá Rose!
ExcluirA diagramação é linda!!
Dê uma chace a ele, é lindo e envolvente!!
Beijos,
Vic