Autora: Lisa Gardner

Série: D. D. Warren

Páginas: 416

Ano: 2013

Editora: Novo Conceito

Sinopse: A policial Tessa Leoni matou seu marido, Brian Darby, em legítima defesa. A arma do crime está à vista de todos e os hematomas no corpo de Tessa confirmam a ocorrência. A policial também não fez questão de fugir, ou de arrumar qualquer justificativa para explicar aquele corpo estendido no chão da cozinha, portanto, aparentemente, o que a investigadora D.D.Warren tem à sua frente é o desfecho de uma briga doméstica. Um caso simples. No entanto, ao abrir o inquérito, D. D. terá uma surpresa: este não é o primeiro homicídio de Tessa Leoni e — afinal — onde está a filhinha de seis anos da policial? Será que a policial Leoni realmente atirou em seu marido para matá-lo? Uma mãe seria capaz de prejudicar intencionalmente sua filha? D. D. Warren, a experiente detetive que acredita que desvendar um caso é como mergulhar na vida do criminoso, enfrentará mais uma investigação que a levará a uma busca frenética por uma criança desaparecida enquanto tenta encaixar as peças de um mistério familiar que a levará a quebrar os muros do corporativismo policial.

Lisa Gardner mais uma vez me surpreendeu e encantou com uma trama tão intrincada, cheia de reviravoltas, muito suspense e tensão.

Logo de cara notamos que a D. D. está um tanto diferente (assumindo que você também leu “Viva para contar”), mas se é seu primeiro contato com a Sargento Detetive fique tranqüilo não é algo gritante e a bem da verdade ela continua durona e extremamente decidida a resolver o caso.

D. D. estava muito bem em casa aproveitando sua folga até ser chamada por Bobby Dodge, policial estadual e ex-amante dela. Bom, esse é um ponto ruim de não publicarem a série na sequência, não sabia desse fato.

O caso: Tessa Leoni, uma trooper do estado de Boston está sendo acusada de assassinar seu marido Brian Darby, engenheiro da Marinha. E sua filha Sophie de 06 anos está desaparecida.

Ao chegar à cena do crime D. D. se exaspera pois tem pegadas de todos os tipos e tamanhos no quintal cheio de neve e não estão controlando muito bem quem entra ou sai. Com muito esforço ela e Bobby conseguem falar com Tessa antes que a levem para o hospital.

Leoni alega não lembrar bem de como tudo aconteceu, mas assegura que precisam encontrar Sophie antes de anoitecer, pois a filha teme o escuro.

O começo é tenso e nos dá uma visão do caso, mas quando Tessa fala com D. D. já temos outra versão e segue assim até metade do livro, você não sabe se Leoni é boa ou má.

Bobby agora casado e com uma filha pequena quer acreditar na Tessa boa, enquanto D. D. prefere a versão má. Uma coisa é certa fiquei dividida como eles, mas preferi acreditar que uma mãe que todos alegam ser muito amorosa não faria mal a sua própria filha. Mas será que eu estava certa?

A verdade é que li até o fim desesperada para juntar todas as peças e tentar desvendar logo o mistério, e nossa, muita coisa vai surgir ao longo da investigação.

O final não me decepcionou foi eletrizante, emocionante. O caso encerrou muito bem. O Bobby é uma graça e é de grande ajuda numa questão pessoal pela qual a D. D. está passando.

Se vocês não conhecem a escritora corram para remediar isto, Lisa Gardner é ótima em nos mostrar várias possibilidades e tão bem que ao fim você não sabe que caminho seguir para acertar. Uma questão de nem tudo é o que parece.

Sobre o título: o original ficaria melhor “Amo você mais”, mas compreendo a Novo Conceito e posso afirmar com segurança que o título escolhido condiz com a trama.

Série Detetive D. D. Warren:

Só para deixar claro: Na lista do Goodreads consta também “The 7th month”, mas como 5.5 então o deixei de fora.