Neste primeiro volume da série Hades & Perséfone, a autora best-seller Scarlett St. Clair, sucesso no TikTok, transforma o mito grego em um romance moderno, sombrio e sensual.Perséfone é a jovem e ingênua Deusa da Primavera, que não tem força suficiente para desenvolver seus poderes. Vivia numa redoma superprotegida pela mãe, a Deusa da Colheita, quando decide se mudar para Nova Atenas, onde espera traçar um novo destino para si, longe dos deuses do Olimpo e de tudo o que eles representam.Até que, sem saber, Perséfone perde um jogo para Hades, o Senhor dos Mortos, e acaba amarrada a um contrato cujos termos são impossíveis: deve criar vida no Submundo ou será sua prisioneira para sempre. A aposta vai muito além de expor seu fracasso como deusa: tudo o que ela queria era um pouco de liberdade, mas acaba se apaixonando pelo mais perigoso entre os divinos ― e o que essa paixão tem de proibida, tem de cativante.No primeiro volume da série Hades & Perséfone, Scarlett St. Clair revela todo o seu talento para criar romances intensos, personagens fortes e cenas ardentes, que conquistaram leitores do mundo todo.Este livro contém: enemies to lovers, dual POV, romance proibido.
Um toque de escuridão, Scarlett St. Clair
A Arte de Correr na Chuva, Garth Stein
Enzo sabe que é diferente dos outros cachorros - um filósofo com alma humana. Ele foi educado assistindo aos programas do canal National Geographic e ouvindo todos os conselhos de seu mestre e dono, Denny Swift, um piloto de corridas. Por causa de Denny, Enzo adquiriu uma grande percepção da condição humana e aprendeu a administrar a vida como em uma corrida de Fórmula 1, onde nem sempre a velocidade é a melhor estratégia. Às vésperas de sua morte, Enzo faz uma retrospectiva de sua vida, relembrando tudo o que ele e a família passaram - os sacrifícios que Denny fez para ser bem-sucedido profissionalmente; a perda inesperada de Eve, a esposa de Denny; a batalha do dono para conseguir a guarda da filha, a quem os avós maternos fizeram de tudo para conseguir a custódia... 'A Arte de Correr na Chuva' é um livro modelado nos desejos e absurdos da vida humana.
" Lembrei! O documentário dizia que, depois que o cachorro morre, sua alma é libertada para o mundo que nos cerca. Sua alma é libertada para correr o mundo, correr pelos campos, aproveitar a terra, o vento, os rios, a chuva, o sol, o...Quando um cachorro morre, sua alma é libertada para correr até que esteja pronto para renascer. Eu lembro.- Tudo bem. Quando eu renascer como homem, vou encontrar Denny..."
"Sempre me senti quase humano. Sempre soube que havia algo em relação a mim que era diferente dos outros cachorros. Certo, estou preso no corpo de um cachorro, mas trata-se apenas da carcaça. O que está dentro é que é importante. A alma. E a minha alma é muito humana.”
" - A verdade está dentro de cada um de nós; a verdade absoluta. Mas às vezes a verdade se esconde em uma sala de espelhos."
“…Quanto a mim, fui encontrando formas de contornar a loucura. Treino minha maneira humana de andar, por exemplo. Treino a mastigação lenta da comida, como fazem os humanos. Estudo os programas da televisão para descobrir dicas sobre comportamento e para aprender a reagir em determinadas situações. Na minha próxima vida, quando eu nascer de novo como pessoa, serei praticamente um adulto no momento em que sair do útero, por causa de toda a minha preparação…”
Crenshaw, K. A. Applegate
São tempos difíceis para Jackson e sua família. O dinheiro para o aluguel acabou. E talvez não sobre nada para as compras do mês. Mais uma vez, seus pais, sua irmã e sua cachorrinha terão de deixar o prédio onde moram para viver em uma minivan.Mas, pior do que a falta de dinheiro e as incertezas com relação ao futuro, é a mania dos pais de Jackson de tentarem encobrir os problemas. O garoto é jovem demais para entender a situação, é o que eles pensam. Na verdade, é o que todos pensam.Todos, exceto Crenshaw.Crenshaw é um gato… um gato gigante e imaginário. E é ele quem vai ajudar Jackson a encarar de frente a dura realidade. No início, o menino tenta rejeitá-lo como um mero produto de sua imaginação, afinal, quem aos dez anos ainda é capaz de ter amigos imaginários? Mas a sinceridade e a sabedoria do gato começam a ecoar em sua vida.Ninguém precisa carregar o peso do mundo sobre os ombros, Jackson menos ainda. E o sarcástico Crenshaw é o companheiro que ele realmente precisa. Alguém imaginário o suficiente para lhe dizer algumas verdades.Com uma narrativa elegante e comovente, Katherine Applegate trata com delicadeza de temas difíceis, como a pobreza e a fome.
Bruxas Literárias, Taisia Kitaiskaia e Katy Horan
Se toda mulher é bruxa, o que dizer das mulheres que usaram uma dose extra de magia para tecer enredos imortais, conjurar personagens inesquecíveis e plantar poemas exuberantes como árvores frondosas?
Partindo desta premissa, a autora Taisia Kitaiskaia e a ilustradora Katy Horan reuniram um coven e tanto em Bruxas Literárias, convocando autoras como Mary Shelley e Agatha Christie, passando por Safo, Emily Dickinson, Toni Morrison, Virginia Woolf, Audre Lorde, Emily Brontë e Octavia Butler. Vindas de diferentes países, culturas e épocas, estas e outras bruxas literárias formaram um círculo em DarkLove, convocando todos a lhe darem as mãos em uma celebração da força e do poder das mulheres através dos tempos.
Com a chinesa Eileen Chang, acendemos uma vela para os amores naufragados. A iraniana Forugh Farrokhzad nos desafia a provar a poção mágica das novas paixões. A argentina Alejandra Pizarnik nos mostra como transitar entre os fantasmas da memória. As palavras encantadas da poeta hindu Mirabai carregam nossos anseios como fumaça de incenso e a japonesa Yumiko Kurahashi nos ensina a abraçar a mulher selvagem que mora em todos nós.
Reunindo trinta autoras de todos os cantos do mundo, Bruxas Literárias recria essas escritoras como as feiticeiras das palavras que elas são: mulheres ousadas, de criatividade e originalidade ímpares. Cada perfil é apresentado com três instâncias imaginativas das autoras, seguidas por breve biografia e sugestões de leitura.
Para a edição brasileira, a DarkSide® Books apresenta uma galeria especialíssima, com três bruxas literárias nacionais: Carolina de Jesus, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles. Recriadas com as ilustrações fascinantes e enigmáticas de Gabee Brandão, a tríade brasileira ganha vida eterna nas páginas deste livro encantador e enfeitiçado. Com texto lírico e valente, afinado com a alma DarkLove, Bruxas Literárias abrasa nossa chama interior com um livro-oráculo que nos guia à nossa essência mágica.
Bruxas Literárias
Alquimia das Palavras
Taisia Kitaiskaia e Katy Horan
Ano: 2021
Páginas: 144
Idioma: português
Editora: DarkSide®Books
O novo selo Magicae da DarkSide estreou em grande estilo, buscando trazer temas sobrenaturais e sobre a magia que está em nós, o lançamento que marca essa estreia é Bruxas Literárias, Alquimia das Palavras.
Segundo as autoras, bruxa literária são todas as mulheres escritoras que tem uma magia especial, são agentes da mudança, conjuram mundos a partir de palavras, criam coisas e tem o dom da transformação.
Bruxas literárias nos apresenta 30 mulheres escritoras de língua estrangeira que deixaram seus nomes na história da literatura e da humanidade. Mulheres que marcaram época e cujo legado permanece até hoje como Sylvia Plath, Toni Morrison, Emily Dickinson e Mary Shelley são recriadas em belíssimas ilustrações e apresentadas através de pequenos textos mágicos e criativos, mostrando o poder particular de cada uma, além de uma pequena biografia e sugestão de obras autorais. À edição brasileira somam-se as nosas bruxas literárias Carolina de Jesus, Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector acrescentadas à edição brasileira.
Um livro que não requer uma leitura contínua e você pode escolher aleatoriamente qual bruxa quer conhecer primeiro. Uma edição rica em informações e beleza, dignas de colecionador e com o peso de um livro cheio de magia.
Bruxas Literárias é uma oportunidade de conhecer, enaltecer e reverenciar mulheres poderosas em sua essência, que tiveram coragem de subverter o sistema, enfrentar o preconceito e usar o seu poder para nos oferecer um mundo melhor.
A gigantesca barba do mal
Na ilha de Aqui tudo é meticulosamente organizado e certinho. As ruas são asseadas, a grama é bem aparada e os homens são rigorosamente barbeados. Dave não foge à regra. Tem um emprego que lhe permite pôr em prática todo o seu senso de organização, bem como distrair a mente de pensamentos indesejáveis, e encontra paz numa rotina totalmente ordeira.Num dia fatídico, porém, Dave se vê como a raiz de um gigantesco problema: uma barba que irrompe de seus poros e desafia a lógica e a ciência. Logo ela se tornará uma questão de segurança pública e irá abalar as estruturas de Aqui, figurativa e literalmente. Uma fábula arrojada, que faz lembrar Roald Dahl e convida a refletir sobre algumas das questões humanas deste século.
Dave é um cidadão comum de Aqui, uma ilha onde tudo é meticulosamente organizado e racional. Os moradores vivem uma rotina rígida, e qualquer coisa que fuja disso é evitado. Do outro lado do mar está Lá, um lugar misterioso e temido, representando o desconhecido e tudo aquilo que foge do controle.
Mas um evento inusitado muda a vida de Dave: um único pelo em seu rosto começa a crescer sem parar, transformando-se em uma barba incontrolável. Dave perde o emprego, sofre preconceito e sua condição se torna um problema de interesse público. O governo, alarmado, busca maneiras de lidar com essa ameaça.
Assim Stephen Collins utiliza a barba de Dave para falar de temas como o medo do desconhecido e a rejeição ao que é diferente, afinal ela simboliza a transgressão, a quebra com o padrão imposto pela sociedade. O autor faz uma crítica sutil e bem-humorada à forma como lidamos com mudanças e como algo inicialmente visto como anormal pode, com o tempo, ser absorvido e até mesmo transformado em tendência.
Além da narrativa cativante, o visual da HQ reforça sua mensagem. A arte toda em preto e branco transmite a rigidez de Aqui.
Outro detalhe interessante é a obsessão de Dave pela música "Eternal Flame", da banda The Bangles. A melodia e a letra dialogam com o enredo, reforçando a dualidade entre estabilidade e mudança.
Com uma trama instigante e cheia de metáforas sobre a sociedade, "A Gigantesca Barba do Mal" é uma leitura imperdível para quem gosta de histórias que fazem refletir. Uma HQ que, sem dúvidas, merece ser lida mais de uma vez!